Bom dia Estela,

Para empregados domésticos que não possuem convenção coletiva, o reajuste salarial pode ser baseado em alguns critérios gerais:

Salário Mínimo Nacional: O empregador deve garantir que o salário do empregado doméstico nunca seja inferior ao salário mínimo nacional vigente.
Inflação: É recomendável aplicar um reajuste baseado no índice de inflação, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), para preservar o poder de compra do trabalhador.
Acordo entre as partes: O empregador e o empregado podem negociar diretamente um reajuste que seja justo e adequado às condições econômicas de ambos.
Salário Mínimo Regional: Em estados que possuem um salário mínimo regional, como São Paulo, o empregador deve respeitar esse valor, desde que seja superior ao salário mínimo nacional.

Portanto, como no caso apresentado ambos os domésticos estão com salario acima do salario mínimo pode ser utilizar o % do reajuste do salario mínimo, que em 2025 foi de 7,5%.

Fundamento:

CF/88:

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

[...]

IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

[...]

XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

SALARIO EMPREGADOS DO LAR

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